domingo, 30 de março de 2008

Jimi Hendrix - 1968 - Eletric Ladyland

Lançado em 1968, Eletric Ladyland é frequentemente citado como um dos maiores álbuns de rock de todos os tempos. Não foi somente o último álbum do mestre, mas também o último álbum de estúdio a ser profissionalmente produzido sob sua supervisão. Após Electric Ladyland, Hendrix passou os dois últimos anos de sua vida tentando organizar uma nova banda e gravando uma grande quantidade de músicas. A gravação do álbum foi extremamente problemática. Hendrix se decidira por voltar aos EUA e, frustrado pelas limitações da gravação comercial, decidiu criar seu próprio estúdio em Nova Iorque, no qual teria espaço ilimitado para desenvolver sua música. A construção do estúdio, batizado de "Electric Lady" foi cheia de problemas, e o mesmo só foi concluído em meados de 1970.
O trabalho antes disciplinado de Hendrix estava a tornar-se errático, e as suas intermináveis sessões de gravação repletas de aproveitadores finalmente fizeram com que Chas Chandler pedisse demissão em 1 de dezembro de 1968. Chandler posteriormente se queixou da insistência de Hendrix em repetir tomadas de gravação a cada música (a música Gypsy Eyes aparentemente teve 43 tomadas, e ainda assim Hendrix não ficou satisfeito com o resultado) combinado com o que Chas viu com uma incoerência causada por drogas, fez com que ele vendesse sua parte no negócio a seu parceiro Mike Jefferey. O perfeccionismo de Hendrix no estúdio era uma marca - comenta-se que ele fez o guitarrista Dave Mason tocar 20 vezes o acompanhamento de guitarra de All Along The Watchtower, e ainda assim ele sempre estava inseguro quanto a sua voz, e muitas vezes gravava seus vocais escondido no estúdio.
Apesar das dificuldades de sua gravação, muitas das faixas do álbum mostram a visão de Hendrix se expandindo para além do escopo do trio original, com a particiapação de uma gama de músicos um tanto desconhecidos, incluindo Dave Mason, Chris Wood e Steve Winwood da banda Traffic, ou o percussionista Buddy Miles e o ex-organista de Bob Dylan, Al Kooper.
(fonte Wikipedia)

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