segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Volúvel...Red Hot Chili Peppers


Bem amigos, falar sobre o RHCP é falar sobre uma das melhores coisas que já ouvi, e ao mesmo tempo falar sobre uma das minhas maiores desilusões quando o assunto é o rumo que tomaram as carreiras de bandas que eu curto.
Para quem como eu, viveu em tempo real a revolução sonora e comportamental que foi o Mother’s Milk, e o Blood Sugar Sex Magic, fica difícil engolir o que aconteceu do Californication para frente. Imagino que decepção parecida devam ter vivido os fãs contemporâneos do Led Zeppelin a partir da época em que foram lançados o Presence e o In Through The Outdoor.

Então vamos com a história: O RHCP é muito mais antigo do que pensa a grande maioria de seus “fãs” recentes.
O embrião do RHCP é de 1979 quando os caras eram adolescentes amigos de colégio, depois em 1983 os meninos se juntaram definitivamente para fundar o RHCP, e o que era uma brincadeira acabou tomando proporções. Eram eles: Anthony Kiedis (voz), Flea (baixo), Hillel Slovak (guitarra) e Jack Irons (bateria)

1983 – Red Hot Chilli Peppers
Este album foi uma decepção para os caras. Eles achavam que ele não refletia bem a sonoridade do RHCP pois não foi gravado pelo guitarrista e baterista originais. Eles abandonaram o barco porque se assustaram com a proporção que tomou o que antes era apenas uma brincadeira de adolescentes. As guitarras e baterias foram gravadas respectivamente por Jack Sherman e Cliff Martinez. Eu particularmente não gosto muito deste disco, pois apesar do som ser bacana e totalmente diferente do que estava rolando naquela época, eu não curto muito aquela sonoridade de anos 80 meio new wave que tem as gravações deste período. Mas tudo bem... É um bom disco.
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1983 – Red Hot Chilli Peppers

1985 – Freaky Styley
Kiedis e Flea despedem Sherman da banda, chamam de volta Hillel Slovac (guitarra) e a banda grava o disco que realmente produz reconhecimento para o RHCP. Não só o som característico, mas também o comportamento alucinado dos caras viraram marca registrada. Nessa época os caras consolidaram o que eles chamavam de movimento “Socks on Cocks”. Deu pra sacar? Não? Eles tocavam vestindo unicamente uma meia em seus respectivos bilaus. Heheh. Era ducarái! Outra característica marcante nos caras era o reconhecido abuso no uso de drogas de todo gênero.
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1985 – Freaky Styley

1987 - The Uplift Mofo Party Plan
A fórmula do RHCP continua dando certo e tomando proporção cada vez maior. Este disco consolida o RHCP à medida em que vão aumentado seus horizontes. A minha opinião sobre este disco é a mesma do disco anterior: o som, a piração e a irreverencia dos caras eram até agressivas de tão diferentes, mas o som meio new wave característicos das gravações da época me incomodam.
A intensificação da piração no uso de drogas, principalmente por Kiedis e Hillel acabou tranzendo consequencias terríveis para o RHCP. Kiedis com problemas gravíssimos na dependencia por drogas busca em vão vários tratamentos, Hillel que dizia usar heroína para encontrar o som de Hendrix, ironicamente acabou se encontrando com o proprio Hendrix onde quer que eles estejam, quando em 1988 com apenas 26 anos morreu por overdose de heroína.
A situação terrível de Kiedis, a morte de Hillel e um subito sumiço de Irons parecia anunciar o fim da banda.
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1987 - The Uplift Mofo Party Plan

1989 – Mothers Milk
Aqui começa a fase mais marcante do RHCP! Kiedis e Flea se reunem para reativar a banda, e entre varios bateristas e guitarristas testados surgem Chad Smith como baterista e Jonh Frusciante como guitarrista. Este, de apenas 18 anos impressionava pela semelhança com Hillel. Dizem que ele era como um clone de Hillel, não só tocava igual como tinha os mesmo trejeitos.
Com esta que é a meu ver a melhor formção do RHCP e a irreverencia de sempre lançam o Mothers Milk.
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1989 – Mothers Milk

1991 – Blood Sugar Sex Magic
Esse é o disco!! Este não só é para mim o apogeu da carreira do RHCP mas também um dos melhores discos que já ouvi na vida!!
Esta bolacha foi um divisor de águas! Puta sonzeira que consolidou a maturidade da formação inaugurada no Mothers Milk e colocou o bando de malucos pirados do RHCP definitivamente no mainstream. Como nem tudo podiam ser rosas, Frusciante não aguenta a pressão e larga o RHCP.
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1991 – Blood Sugar Sex Magic - Parte 1
1991 - Blood Sugar Sex Magic - Parte 2

1993 – One Hot Minute
O disco que marca a estréia de Dave Navarro (ex Jane’s Adiction) substituindo Frusciante no RHCP. Este disco não repetiu a performance bombástica do disco anterior, e para mim este é o último bom disco do RHCP.
Apesar de excelente, este disco é meio melancólico, fruto de momentos conturbados que os caras estavam tendo em suas vidas particulares. Ao mesmo tempo em que isto acontecia, Frusciante afunda nas drogas chegando a beirar a morte...
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1993 – One Hot Minute

1999 – Californication
Neste disco o RHCP faz questão de mostrar a nova fase “sobria e madura”(???) que inauguraram. Eles resolveram dar um novo direcionamento pop (???) à sua carreira, para isso reduzindo a influencia funk em sua musica. Este disco marca o retorno de Frusciante às guitarras, já recuperado das drogas. Kiedis também levanta a bandeira da sobriedade e Flea está recuperado de uma estafa crônica em que se encrontrava.
Resultado: Para quem conhece a trajetória do RHCP até aqui, este disco é uma merda de um disco pop e sem sal. Tanto que pensei em nem postá-lo aqui... mas vai...
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1999 – Californication

2002 – By The Way
O primeiro disco do RHCP em que os caras abandonaram completamente as drogas. Não só as drogas como a postura irreverente e a mistura de funk que os consagrou. Os caras pararam de consumir drogas e passaram a produzir drogas. Para os fãs antigos como eu, este disco é uma porcaria... Nem sei porque estou postando ele aqui... Só pora causa da história dos caras mesmo...
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2002 – By The Way

2006 – Stadium Arcadium
Moralmente para mim o último disco do RHCP foi o One Hot Minute. Cronologicamente o útimo é este aqui, insoso como os dois últimos. Postei ele aqui no blog somente para cumprir tabela e pelo respeito que tenho pela fase bacana do RHCP. Por que pra falar a verdade... Ô disquinho chato!
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2 comentários:

rafinha pavan disse...

vai se fuder filho da puta , o SA é o melhor disco seu imbecil poser

Anônimo disse...

COMO ASSIM BLOOD SUGAR SEX MAGIC?
SE DIZ TÃO FÃ E ERRA O NOME? PUTA QUE PARIU NÉ