terça-feira, 1 de abril de 2008

Discografia obrigatória: Gal Costa


Nunca fui muito fã da Maria da Graça Costa Penna Burgos, ou se preferirem: Gal Costa. Sabem por quê? Porque não conhecia os primeiros discos de seu extenso e rico legado.
Do final dos anos 70 para cá, depois que Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drásticamente de musa hippie para uma cantora mais "madura, sensual e chic", pouca coisa dela realmente me interessou. Entretanto, amigos...
Os primeiros discos dela são fabulosos! Estão entre os meus preferidos quando o assunto é musica brasileira. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Será que deu certo?
Vejam por si!

Gal Costa – 1965 - Compacto
Gal Costa sempre foi uma senhorita muito bem relacionada, seus amiguinhos eram Tom Zé, Gil, Caetano etc. Jovens adolescentes em 1965, quando ela debutou lançando este compacto

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Gal Costa – 1965 - Compacto


Gal Costa e Caetano Veloso – 1967 - Domingo

O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado de Caetano Veloso. Deste disco fez grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano



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Gal Costa e Caetano Veloso – 1967 - Domingo

Gal Costa, Caetano, Gil, Nara Leão e Mutantes- 1968 – Tropicália ou Panis et Circenses

Em 1968 participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis, com as canções Mamãe coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto), Parque industrial (Tom Zé), e Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), além de Baby (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo que se tornou um clássico.

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Gal Costa, Caetano, Gil, Nara Leão e Mutantes- 1968 – Tropicália ou Panis et Circenses

Gal Costa – 1969 – Gal Costa
Este é o primeiro disco solo de Gal, que além de "Baby" e "Divino Maravilhoso" traz "Que pena” (Jorge Ben) e "Não Identificado" (Caetano Veloso), todas grandes sucessos.


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Gal Costa – 1969 – Gal Costa





Gal Costa – 1969 – Gal
No mesmo ano gravou o segundo disco solo, "Gal", que traz os hits "Meu Nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia" (Caetano Veloso), desse disco nasceu o espetáculo Gal!.


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Gal Costa – 1969 – Gal






Gal Costa – 1970 - Legal


Em 1970 viaja para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas neste disco. Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa baiana" (Geraldo Pererira).

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Gal Costa – 1970 - Legal




Gal Costa – 1971 – Fatal


Nesse mesmo ano realiza um dos seus shows mais importantes, "Fa-Tal", que gravado ao vivo gerou o disco que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de sua carreira, o "Fa-Tal / Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos como "Vapor barato" (Jards Macalé - Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Pérola negra" (Luiz Melodia).

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Gal Costa – 1971 – Fatal

Gal Costa – 1973 - India



Em 1973 grava o disco "Índia", que traz os sucessos "Índia" (J. A. Flores - M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio Rodrigues). Deste disco faz “Índia”, outro show muito bem sucedido.

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Gal Costa – 1973 - India




Gal Costa – 1974 - Cantar

Em 1974 Gal grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os sucessos "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e "Até quem sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A rã" (João Donato e Caetano Veloso). Este disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista.

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Gal Costa – 1974 - Cantar

Gal Costa, Gil, Caetano e Maria Bethânia – 1976 – Doces Barbaros
Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia, participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia. O espetáculo rodou o Brasil e gerou este disco que é considerado por muitos uma obra-prima. Inicialmente o album seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco.
Apesar da boa reputação do disco, curiosamente na época do lançamento foi duramente criticado.
Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo de escola de samba, já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da Inglaterra.
Pois é...

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Gal Costa, Gil, Caetano e Maria Bethânia – 1976 – Doces Barbaros

4 comentários:

Louiz disse...

Faaaaaaaala véio!!! ESte link tá abrindo a discografia da Gal Costa... Ajeita ele, por favor, pra minha alegria e dos grandes apreciadores do teu blog...
Abração, Louiz!

Louiz disse...

Véio... Nara Leao tb deu zica q nem mutantes.. Abração!

Cristiano Nogueira disse...

Fala cara!
Fiz um post para vc. Vc viu?

Abração

Amenduim disse...

Pow cara muito obrigado por disponibilizar essas obras!!!
Com certeza é uma discografia mais do que obrigatória!!!


Fiquem na paz!!!