segunda-feira, 12 de maio de 2008

Som de gala: Lady Zu

Voces conhecem Zuleide Santos da Silva? Não?
E Lady Zu? Não?
Putz! Então segura essa!
A exemplo do que falei anteriormente sobre Marku Ribas, Lady Zu é mais uma artista injustiçada pela grande midia. Esta paulista, filha de pernambucanos, é considerada a diva da disco music e samba funk brasileiros. Era chamada pelo emblemático Chacrinha como a "Donna Summer" brasileira.
Nascida em 1958, ela começou como cantora aos 8 anos de idade, em programas da TV Cultura de São Paulo, estudou canto dos 10 aos 13 anos, e depois disso passou a atuar profissionalmente, em programas infantis e bailes. Cantou na noite e batalhou por anos sem sucesso na porta de gravadoras, até que em 1977 conseguiu, por intermédio do disc-jóquei Sebastião Ferreira da Silva, gravar um compacto produzido por Marcos Maynard, com "A Noite Vai Chegar"/ "Eu Prefiro Dançar". Em 78 lançou o LP "A Noite Vai Chegar", com composições de Luiz Wagner, Nelson Motta, Peninha e outros, todos dentro da estética da disco music então em voga. O disco lhe valeu o título de Rainha da Discoteca Brasileira, e possibilitou-lhe a gravação do segundo LP, "Fêmea Brasileira", em 79. Depois desse disco, Zu sumiu da vida artística. Voltou à cena dez anos depois, em 89, participando do disco "Alma Negra", ao lado de Tony Tornado, Tony Bizarro, Luiz Vagner e Carlinhos Trumpete. No mesmo ano, lançou mais um disco solo, "Louco Amor" (Continental), mais voltado para o romântico. Depois disso, apareceu esporadicamente em shows e eventos relacionados à musica soul e à black music.
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